A creators economy é um ecossistema. Uma indústria que surgiu pelo efeito colossal do crescimento do marketing de influência. Ela representa um novo modelo de negócios que une conteúdo, comunidade e comércio, e coloca o poder de criação e monetização nas mãos dos criadores de conteúdo.
Um setor que foi inicialmente dominado por amadores e hobbyists, hoje está se consolidando como uma verdadeira indústria profissional, que traz oportunidades de profissionalização a um nicho que, apesar de autêntico, é banalizado no mercado.
Estimativas da GlobalNewswire e Coherent Market Insights sugerem que, em 2024, a creators economy vale mais de US$156 bilhões. Apesar de contarmos com mais de 50 milhões de criadores ao redor do mundo, apenas 4% desse total são considerados profissionais (que recebem mais de US$ 100 mil (cerca de R$ 512 mil) por ano). Para apoiar a evolução desses números, empresas de tecnologia educacional, como a Kirvano, surgiram para oferecer ferramentas e educação voltadas à capacitação dos criadores. Vamos passear um pouco mais pelo contexto de tudo.
A transformação da creator economy em um ecossistema profissional
O que começou como um meio para influenciadores digitais gerarem algum rendimento extra se transformou em uma economia própria. O conteúdo se tornou uma fonte de receita principal e as plataformas como YouTube, Instagram, TikTok e Twitch, além da crescente popularidade de newsletters pagas e podcasts, se adaptaram com uma gama de oportunidades de monetização para criadores.
Com isso, uma estrada foi aberta para que esse grupo passasse a encarar suas atividades como negócios. Muitos, inclusive, estruturam suas operações e empresas próprias, com equipes de produção, marketing e vendas. As redes sociais deixaram de ser apenas vitrines de talento e de marcas: se transformaram em canais robustos de distribuição e venda de produtos e serviços digitais dos próprios influenciadores.
No Brasil temos diversos exemplos, principalmente no nicho da beleza: Bruna Tavares, Virgínia Fonseca, Franciny Ehlke, Karen Bachini, Mari Saad, Mari Maria e Boca Rosa – que projeta um faturamento de R$ 120 milhões no 2º semestre de 2024.
A Edtech Kirvano e a formação de criadores profissionais
Nesse cenário de mudança, a Kirvano, uma Edtech voltada para capacitação digital, desempenha um papel crucial. Fundada com a missão de revolucionar a creators economy, a plataforma oferece cursos e ferramentas de aprendizado que capacitam criadores a desenvolver habilidades empresariais, desde gestão de marca pessoal até monetização de conteúdo.
Criada pelo influenciador digital Ruyter Poubel e o CEO Lorram Félix, a iniciativa contou com 60 mil usuários no primeiro dia de operação e apresenta um espaço onde criadores podem aprender as nuances do mercado, como negociação com marcas, precificação de serviços, marketing de influência e estratégias de crescimento orgânico.
Um dos grandes diferenciais da Kirvano é o foco em criar uma trilha de aprendizado personalizada, baseada no estágio de carreira de cada criador, seja ele um iniciante, um criador intermediário ou já estabelecido.
“Conseguimos criar uma comunidade onde o creator tem, além das ferramentas da plataforma, um espaço físico para discutir estratégias, fazer novos negócios, gravar vídeos e ampliar seus resultados” - Ruyter Poubel.
Para enfatizar esse propósito, a empresa também oferece aos usuários a possibilidade de vender, promover ou comprar cursos em vídeo, e-books, consultorias e serviços online. Em apenas seis meses, a plataforma alcançou a marca de 1 milhão de usuários.
Dados que comprovam a profissionalização da creators economy
A profissionalização dos criadores é evidente quando se analisa dados de crescimento no setor. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de inteligência de mercado Circana, apenas no setor de beleza, o número de produtos assinados e lançados por celebridades, entre elas as digitais, aumentou de 1.313 em 2020, para 2.092 em 2022, alta de quase 60%.
Esses números demonstram que o mercado para criadores está mais estruturado e lucrativo do que nunca. Ferramentas de monetização, como programas de afiliados, patrocínios e plataformas de assinatura, ajudam criadores a diversificar suas fontes de receita, o que também impulsiona a profissionalização.
Além disso, 64% das empresas já possuem algum tipo de parceria com criadores, o que reforça a demanda por influenciadores profissionais. Com mais oportunidades, muitos criadores agora podem se dedicar em tempo integral a seus conteúdos, transformando suas paixões em profissões sustentáveis.
O futuro da profissionalização na creator economy
Com o crescimento contínuo da indústria, a demanda por programas de educação voltados para criadores profissionais só deve aumentar. Ferramentas de capacitação, como as oferecidas pela Kirvano, serão essenciais para garantir que os criadores possam competir em um mercado cada vez mais saturado e profissionalizado.
As previsões indicam que, até 2027, mais de 60 milhões de pessoas em todo o mundo estarão envolvidas na creators economy, e a expectativa é que tenhamos influencers cada vez mais aplicados e dominantes das técnicas digitais.
Conclusão
Observaremos, nos próximos anos, um fenômeno em rápida expansão, impulsionado por plataformas que permitem monetização, novas parcerias com marcas e colaborações que fogem da caixinha. À medida que mais criadores de conteúdo entram nesse ecossistema, a necessidade de habilidades empresariais, técnicas de marketing e estratégias de monetização aumenta, e o mercado deve estar pronto para recebê-la.